“Me, Myself and I”

Realizado por Daniela Simões da Silva

20 anos

Politécnico do Porto - ESMAD

Licenciatura em Fotografia

Género: Ensaio de Artes Visuais

Sinopse:

Nestes tempos sombrios que enfrentamos, há esperança de na escuridão encontrar um foco de luz para sermos guiados para o lado bom que ainda existe neste mundo pandémico.

Cada pessoa é um mundo, vivendo-o à sua maneira, e cabe a cada um encontrar o fio condutor até chegar à luz ténue de um futuro mais brilhante.

Confrontada com a realidade, e de cada pessoa se refugiar no conforto do seu lar, o “Eu” interior inevitavelmente entra em conflito, levando-me a questionar tudo à minha volta. A pergunta que não quer calar é: “Quem sou eu neste novo mundo?”.

Apesar do ser humano levar esta vida efémera demasiada acostumada ao conforto, é de admirar a adaptação ao desconhecido. Desta forma, foi no meu quarto, dentro de quatro paredes que me encontrei. Para este novo ser que brotava em mim, senti a necessidade de criar um autorretrato, onde num futuro próximo recorde quem era hoje.

Apagar a luz para me encontrar foi necessário. No quarto, a única fonte de iluminação era uma cabeça de flash. Nada melhor para me definir como a música, especialmente a reprodução da mesma. É neste mundo distante que o meu “Eu” cria vida e habita sem limites, tendo o tamanho e a capacidade de preencher o vazio de um quarto, do meu quarto, da minha vida...

A luz que incide no violino e cria um feixe de luz, resultado de uma máquina de fumo, simboliza a esperança, a tão famosa “luz ao fundo do túnel”, o escapar de uma realidade que jamais queremos reviver.

No futuro, toda esta situação será a memória de um passado, esfumando-se no esquecimento. São nestes momentos sombrios de uma pandemia, que cada um tem a missão de ser a luz da esperança e transportar a chama para o amanhã.

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